Amizade II
Tenho uma amiga que está um pouco confusa...começou a sentir uma atracção pelo amigo dela, aquele com quem ela partilhou/a a verdadeira cumplicidade. Começou não é correcto, ela diz-me que apareceu há uns anos, mas na altura não se sentia madura o suficiente para lidar com a situação e afastou-se, com medo não sabe bem de quê, quiçá para dar tempo da dita desaparecer mas segundo ela não foi esse o resultado.
Segundo a minha amiga, eles são muito bons como amigos, divertem-se bastante e conversam muito e ela considera-o um excelente homem, puro, sincero, honesto e íntegro. A amizade continua lá mas com nova "bagagem" da parte dela. Sempre o viu como o melhor amigo e ainda vê mas agora vê também o homem e sente-se desorientada. Ela tem consciência que a dita "bagagem" é apenas do lado dela e nunca seria capaz de o dizer, pois o mais certo seria que tal levasse a um certo afastamento da parte dele. Ela deseja verdadeiramente que ele seja muitíssimo feliz, mas estranhamente, a ideia de vê-lo com alguém faz-lhe borboletas no estômago. Ela sabe que não está apaixonada, nem vai por aí mas não consegue explicar o que sente.
Segundo a minha amiga, eles são muito bons como amigos, divertem-se bastante e conversam muito e ela considera-o um excelente homem, puro, sincero, honesto e íntegro. A amizade continua lá mas com nova "bagagem" da parte dela. Sempre o viu como o melhor amigo e ainda vê mas agora vê também o homem e sente-se desorientada. Ela tem consciência que a dita "bagagem" é apenas do lado dela e nunca seria capaz de o dizer, pois o mais certo seria que tal levasse a um certo afastamento da parte dele. Ela deseja verdadeiramente que ele seja muitíssimo feliz, mas estranhamente, a ideia de vê-lo com alguém faz-lhe borboletas no estômago. Ela sabe que não está apaixonada, nem vai por aí mas não consegue explicar o que sente.
Já lhe coloquei a hipótese de ela estar apenas baralhada, existem alturas da vida complicadas e ela pode não estar a ver as coisas de maneira objectiva. Responde-me ela que sabe tudo isso e que já reflectiu bastante e talvez o melhor seja ignorar o que sente, passar menos tempo com o amigo e seguir em frente. Ela acha que é apenas uma fase que está a atravessar e como tudo, terá o seu fim. Parece-me que será esta a sua opção e se calhar até é capaz de ser a melhor.
Digo-lhe eu que a vida por vezes não é assim tão fácil. Ela é aquele tipo de mulher independente, só se apaixonou de verdade uma vez (acha ela), e a partir daí fechou-se completamente. Sempre viveu a sua vida normalmente mas apenas com a mente, sempre tentou não envolver-se demasiado e sempre o conseguiu. Apesar de extrovertida é muito tímida e tem um medo estúpido de se magoar e sempre se protegeu muitíssimo bem a nível emocional, a maior parte das pessoas que a conhece não sabe que ela acredita no princípe encantado, na outra metade da laranja, etc. Ela esforça-se, estupidamente, por transmitir outra imagem, mais uma vez por medo.
A única ilacção que posso tirar disto tudo é que com este amigo dela, ela sente-se tão bem e à vontade, que misturou as coisas e agora está desorientada. Ela está mais madura, a vida não é como antes e tudo o que nos acontece pela vida fora transforma-nos, apesar de mantermos a nossa personalidade e filosofia de vida. Anteriormente não quis enfrentar e agora foi na onda e anda à deriva.
Sinceramente não sei como a ajudar...
Mas parece-me que ela já escolheu o caminho a percorrer.
1 Comments:
At 5:52 da tarde, Borboleta said…
Os amigos são todos homens, mesmo quando não reparamos nisso... até um certo dia. A amiga andava desatenta, não é? Há pistas!!!
1. Homem usa calças.
2. Homem tende a ter penugens faciais.
3. Homem tem voz grossa.
4. A maioria dos homens é menos problemática e entende-nos muito bem, pelo que é muito fácil gerarem-se empatias.
não há soluções mágicas para o clássico «amiga que acorda um belo dia e vê que o amigo é homem» - saltar por saltar não é um bom caminho. até porque há emoções envolvidas... mas saltar com intenções sérias é outro capítulo, a discutir com a outra parte do assunto, antes de qualquer salto-mortal-encarpado-com-dupla-pirueta.
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